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9 de fevereiro de 2017 - Ano 08 - Nš 415
Carreira
 

Procastinar é ter mais um ano igual a todos os outros
Deixar para depois é entregar os resultados nas mãos do acaso. É chegar ao fim de 2017 insatisfeito porque sabíamos que poderia ser melhor


Quantas pessoas você conhece que fizeram inúmeras promessas no primeiro mês? "Tudo será diferente". Primeiro dia do segundo mês do ano e uma das palavras que mais ouvi foi: "procrastinação".

"Quero emagrecer, mas sempre deixo para depois começar a dieta e os exercícios."

"Eu procrastino a reunião de feedbacks para a equipe."

"Deixo para depois aquele curso que sei que seria bom para meu desenvolvimento como profissional."

"Quero ser mais produtivo, mas não consigo isso ou aquilo..."

"Quero muito melhorar meus resultados na empresa, mas nunca dá tempo de melhorar minhas apresentações e fazer benchmarking."

Para aspectos importantes: "Não tenho dinheiro, hoje não, quem sabe mais tarde, depois eu faço, hoje não vai dar tempo, depois do carnaval é melhor."

Se a ação é extremamente importante para a realização de um grande objetivo, o que nos faz deixar para "quem sabe um dia..."? Como se alguém ou algo fosse fazer acontecer por nós.

Procrastinar é entregar nossos resultados nas mãos do acaso. É chegar ao fim de 2017 insatisfeitos porque sabíamos que poderia ser melhor (de novo!).

Ao deixar uma ação para depois, talvez a pessoa não esteja querendo lidar com o medo, com a insegurança ou com possíveis erros diante de algo novo. Mas a grande pergunta é: tem valido mais a pena continuar deixando para depois o que tem que ser feito ou fazer, independente do incômodo momentâneo que causa? Qual das duas dores diferentes você prefere sustentar?

Fonte - Linkedin, artigo de Aline Kazanji Molinari