Sem ser subjugado por tendências e modismos, Vagner Aniceto procura em si mesmo a possibilidade de renovação, sempre através de cânones e de princípios em que crê. Sua visão é simples e direta, embora no seu formalismo se apresente elaborada com a intervenção de uma ideia e da fantasia do pintor, que não é uma fantasia pictórica, como acontece na maioria das vezes na pintura moderna e ultramoderna, mas eminentemente poética.
Sua arte não é maneirista, mas impregnada de significados. A técnica é refinada e a versatilidade de expressão não é ecletismo expressivo, mas a retomada de um tema fundamental que se enriqueceu através de pesquisas sempre mais aprofundadas.
Após perscrutar no universo da natureza, com cores filtrantes e delicadas, Vagner Aniceto não poderia deixar de valorizar o cavalo, grande parceiro do homem desde a antiguidade. Na década de 1980, o artista pintava o nobre animal correndo nas planícies, crinas ao vento, em sua plena liberdade; em meados de 1990, inseriu o homem e sua parceira nas telas.
Cenas de esporte mais conhecidas, como hipismo, polo e turfe, surgiram com um colorido espontâneo que se tornou uma marca do seu trabalho e, naturalmente - como não inserir uma imagem importante como o Dom Quixote? - símbolo do cavaleiro sonhador e leal.
Emanuel von Lauenstein Massarani
Crítico de arte e representante do IPH
Vagner Aniceto, pseudônimo artístico de Vagner da Motta Aniceto, nasceu no Estado do Rio de Janeiro, mas reside em São Paulo desde 1978. Autodidata, desenvolve uma linha de trabalho contemporânea, onde mescla o figurativo ao moderno, buscando sua inspiração nos temas do cotidiano, nas inscrições de culturas antigas, nas marcas da terra, nas imagens do subconsciente.
Já realizou inúmeras exposições individuais e coletivas, além de ter participado de diversos salões de arte no Brasil e no exterior, destacando-se: "Luz e Cor", Galeria Rejane Mônica, São Paulo (1996); "Arte na Rampa", Prodam, São Paulo (1997); Sintra, Portugal; Salão Internacional de São Paulo; Salão do Petit Format, São Paulo; Salão de Caraguatatuba/SP (1999); Salão "Figuration Critique", Paris, França (1999 e 2000); "As Quatro Estações", Gaudí Luz e Arte, São Paulo; Salão de Campos do Jordão/SP; Salão de St. Germain, São Paulo (2000); "Metrópolis", Galeria Judith Duprá, São Paulo (2002); "Santos e Arcanjos", Museu de Arte e Cultura, Caraguatatuba/SP (2003); Espaço Cultural V Centenário, São Paulo (2005); Galeria Spazio Surreale, São Paulo (2005 e 2006) e Espaço Cultural do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, São Paulo (2006).
Participou também, como organizador e membro de júri, em salões de arte de São Paulo e do Rio de Janeiro. Suas obras encontram-se em diversos acervos oficiais e particulares, entre eles: Caixa Econômica Federal, São Paulo; Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba/SP; Basílica de Nossa Senhora Aparecida, Aparecida/SP e Museu de Arte do Parlamento do Estado de São Paulo.
Analice Pereira Maller é contadora, pós-graduada em Contabilidade e Finanças e em Perícia Grafotécnica. Atualmente, está fazendo mais uma pós-graduação em Perícia Contábil, Mediação e Arbitragem.
Seu contato com a música surgiu em casa, com influência do avô, que tocava cavaquinho. Seu pai, hoje com 83 anos, ainda estuda e toca acordeon.
Analice cursou violão e canto com vários professores pela Câmara de Cultura de São Bernardo do Campo. Sua música é influenciada pelo trabalho de vários artistas como Maísa, Elvis Presley, Michael Jackson e Kyu Sakamoto.
A apresentação acontece por meio da campanha "Mostre seu Talento", do CRCSP.